Stephane de Sakutin/AFP
Em uma coletiva de imprensa realizada após o treino da seleção norte-coreana no estádio Ellis Park, em Johannesburgo, Jong-Hun esquivou-se de questões políticas incômodas e aproveitou para passar suas mensagens, mas também ressaltou que sua equipe não sairá derrotada na partida contra o Brasil.
Segundo o técnico, “contra o Brasil será uma partida muito difícil, mas os três pontos a serem ganhos não estão reservados para o Brasil, precisamos deles também”.
“É óbvio que o Brasil é um time muito forte, que é favorito, mas nós temos personalidade forte e isso é o mais importante”, disse.
Destacou que “nosso objetivo é passar da primeira fase, e o segundo é chegar o mais longe possível. Certamente, posso dizer que acreditamos que podemos alcançar nossos objetivos”.
Apesar do favoritismo dos pentacampeões mundiais, o treinador dos “Chollima” enfatizou que haverá disputa no grupo G (completado por Portugal e Costa do Marfim).
“Estudamos bem o Brasil. Estamos preparados para jogar contra eles”, disse, acrescentando que “obviamente não vou revelar nossa estratégia e como nos preparamos”.
O duelo “é muito importante para nós, já que lutamos para conseguir esses três pontos para que eles nos permitam desenvolver plenamente nosso potencial”.
Ouvido sobre se havia visto a estreia da Coreia do Sul (Grupo B, 2 a 0 contra a Grécia) – país inimigo após a divisão territorial de 1948 e da Guerra de 1950 a 1953 – Jong-Hun disse que não havia entendido a pergunta e quando ela foi repetida seguiu falando de sua equipe.
Também quer conquistar bons resultados para oferecer ao líder do regime comunista que governa o país: “Se ganharmos podemos dar felicidade ao nosso grande líder Kim Jong-Il. Isto também mostrará que os norte-coreanos têm uma mentalidade muito forte”. “Sou otimista por nossos resultados”, concluiu.