Brasília ? Até o fim de setembro todos os relatórios do trabalho realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as auditorias da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) devem ser concluídos. A previsão é do presidente do TCU, Adylson Motta. Cerca de 114 técnicos examinam os principais contratos nas áreas de publicidade e informática de 33 órgãos.
O ministro do TCU Ubiratan Aguiar afirmou que, nesta semana, de três a cinco processos com indicativos de irregularidades nos Correios, em média, serão enviados ao Tribunal para serem analisados e, se necessário, encaminhados ao Plenário.
Nesta tarde um comitê de quatro parlamentares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) fizeram reunião com Adylson Motta e Ubiratan Aguiar. Foram discutidos os rumos dos processos dos Correios analisados pelo Tribunal.
Agora os parlamentares estão reunidos com o presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Jânio Cezar Luiz Pohren. Os deputados exigem, o quanto antes, a documentação requerida pela CPMI que, segundo eles, foi apresentada de forma incompleta e fora do mérito requerido.
Para Adyson Motta, a ausência de fiscalização em quase todas os órgãos dificulta o trabalho dos técnicos. "Cada lugar que se fiscaliza, problemas na apresentação dos documentos são apontados. Estamos solicitando às autoridades de vários órgãos que sejam mais expeditos no fornecimento de dados, pois isso preocupa a CPMI e a nós também", afirmou.
Quatro parlamentares, todos eles sub-relatores da CPMI, participaram das reuniões no TCU e nos Correios: José Eduardo Cardoso (PT-SP), Carlos Abicalil (PT-MT), Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Carlos Sampaio (PSDB-SP).
