Taxa de desemprego na Grande Curitiba cai de 6,4% para 5,7%

O número de desempregados na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) caiu de 94 mil em setembro para 84 mil pessoas em outubro, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e pelo IBGE e divulgada nesta sexta-feira (1). Com isso, a taxa de desemprego na Grande Curitiba ficou em 5,7% contra a de 6,4% verificada em setembro. É o menor índice dos últimos 10 anos. O resultado mantém a RMC com o melhor resultado entre as demais regiões metropolitanas pesquisadas no país.

A média brasileira, calculada pelo IBGE, foi de 9,8% neste mês. As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes resultados: Recife (13,5%), Salvador (13,7%), Belo Horizonte (8,7%), Rio de Janeiro (7,3%), São Paulo (10,5%) e Porto Alegre (8,4%). Com o novo índice, Curitiba tirou de Porto Alegre a liderança do menor índice, de 6,6%, verificado na capital gaúcha em dezembro de 2004. A pesquisa revela que o número de pessoas ocupadas na RMC em outubro teve um aumento de 1,7%.

O levantamento revela ainda que maior variação na taxa de pessoas ocupadas ocorreu no número de trabalhadores que atuam por conta própria, grupo em que a taxa subiu 10,4% em relação ao ano anterior. Já o número de empregados com carteira assinada (653 mil) e o de empregados informais (135 mil) também tiveram aumento mas, segundo o Ipardes, sem variação estatisticamente significativa.

Setores

As variações no Paraná, por grupo, foram as seguintes: comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis (2,1%); indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água (1,2%); construção (-1%), intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (-2%); administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais (5%); serviços domésticos (9,9%); outros serviços como alojamento e alimentação, transporte e serviços pessoais (3,6%).

Comparando com outubro do ano passado, duas categorias tiveram aumentos significativos no número de pessoas ocupadas: intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (15,6%) e outros serviços (13,2%).

Rendimento

A pesquisa aponta ainda que o rendimento médio real no mês foi de R$ 1.073,40, com redução de 0,9% em relação a setembro. Comparando-se ao ano anterior, houve aumento de 11,6%. No setor privado, o rendimento médio foi de R$ 959,70 para os trabalhadores com carteira assinada e de R$ 739,90 para aqueles que não possuem este benefício. Em relação a outubro do ano passado, houve um aumento de 11,1% no rendimento dos trabalhadores por conta própria, registrado em R$ 1.014,50.

Já o número de pessoas de 10 anos ou mais de idade e que compõem a População em Idade Ativa (PIA) na RMC foi de 2,544 milhões. Este contingente apresentou crescimento tanto em relação a setembro de 2006 (0,9 %) quanto a outubro do ano passado (3,3 %), tendo representado um aumento de 23 mil e 82 mil pessoas, respectivamente. Daquele total, 58,4% eram economicamente ativas (PEA), e 41,6% eram não-economicamente ativas (PNEA).

A População Economicamente Ativa foi estimada em outubro foi de 1.485 mil pessoas. Já a taxa de atividade (relação entre as pessoas economicamente ativas e as pessoas em idade ativa), que foi de 58,4% no mesmo mês do ano passado, apresentou estabilidade tanto em relação a setembro deste ano (58,3%) quanto a outubro de 2005 (59,3%).

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