O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse que o papel do PSDB no governo Lula não deve ser discutido na reunião da Executiva Nacional, mesmo porque, segundo afirmou, a posição do partido é "óbvia". A exemplo do primeiro governo de Lula, os tucanos não vão recusar a um eventual convite de Lula para participar, desde que haja uma agenda nacional a ser examinada no Congresso. "Somos de oposição e absolutamente incooptáveis. Mas somos civilizados e conversaremos sempre para tratar de assuntos de interesse do País. Mas não aceitamos aderir ou fazer acordos amplos", disse.

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Em relação à dívida que o partido terá de assumir por conta das despesas com a eleição presidencial, no valor de R$ 19,904 milhões, o senador afirmou ser "bastante equacionável". "Estou tranqüilo e não é nada que tire o sono", disse. Para o pagamento da dívida, Jereissati informou que o partido já está procurando fornecedores para solicitar descontos e parcelamentos da dívida para o ano que vem. Além disso, os tucanos vão usar recursos do PSDB e pedir novas contribuições. "Não temos ONGs nem fornecedores da Petrobrás, então a coisa fica mais difícil", concluiu o senador tucano.

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