Tarso diz que falará de pleito na Câmara se for chamado

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse que o governo federal só vai opinar sobre a disputa entre Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) pela presidência da Câmara se for chamado ou se perceber, em determinado momento da campanha, que deve externar sua compreensão de que um dos candidatos tem maiores possibilidades eleitorais. Ao desembarcar em Porto Alegre hoje para uma palestra sobre desenvolvimento sustentável, Tarso considerou que há uma série de notícias novas que indicam um bom desfecho para a disputa.

O ministro acredita que movimentos recentes dos partidos, como as posições tomadas pelo PMDB e pelo PSDB, em favor da candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) mostram que o processo está se acelerando. Para Tarso, a definição das grandes siglas dificulta a candidatura de terceira via e também cria mais condições para um acordo partidário para apresentação de uma chapa única.

Se não houver consenso, o ministro não vê problemas. "Tenho informações que o Aldo e o Arlindo não retiram (suas candidaturas)", ressaltou. "Se chegarmos ao dia 1º com dois candidatos do governo, a questão está resolvida." Além de insistir que o governo se mantém a distância da eleição para a presidência da Câmara, Tarso ressaltou que a oferta de ministérios e a liberação de emendas para convencer candidatos e correntes a saírem da disputa não passam de boatos. "Não tem racionalidade esse tipo de formulação", sustentou.

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