TAM assume parte da responsabilidade pelo caos aéreo

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) e da TAM, Marco Antonio Bologna, assumiu parte da responsabilidade pelos problemas enfrentados nos últimos dias nos aeroportos do País. Ele fez a ressalva de que houve excesso de chuvas, mas informou que, de fato, seis aviões da companhia apresentaram problemas técnicos e 26 vôos tiveram de ser cancelados. Bologna estimou que, num prazo de 48 horas, se restabelecerá a normalidade.

O Planalto recebeu com alívio a informação de que, desta vez, os problemas não eram nem do controle do tráfego aéreo nem de falha nos equipamentos da Aeronáutica. A idéia é que, a partir de agora, cada um assuma a responsabilidade pelos problemas enfrentados e apresente rápidas soluções, assegurando informações básicas aos passageiros.

Bologna negou, porém, que tenha ocorrido overbooking (prática pela qual as companhias aéreas vendem mais passagens do que o número de assentos disponíveis nos aviões), conforme alguns passageiros reclamaram em Congonhas. Ele disse que não existe tentativa da empresa de garantir 100% de lotação. ‘Ninguém trabalha com lotação.

O presidente da Ocean Air, Carlos Ebner, também negou overbooking. ‘Se você está num momento de crise na indústria, qualquer gota faria transbordar o copo d’água. Eu seria menos ganancioso e pensaria mais na qualidade do atendimento’, afirmou.

A maior parte dos problemas, segundo o presidente da TAM, se deu com aviões do tipo Airbus-320.Ele disse esperar que o problema não se repita hoje. ‘Estamos dando vazão à demanda reprimida. O problema não tem nenhuma relação com os controladores de vôo. No sábado, estará tudo resolvido. O Natal e o ano-novo serão de normalidade. Apertamos os parafusos em relação à sintonia das informações aos passageiros’, completou Zuanazzi.

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