Mulá Dadullah, comandante militar do Taleban no Afeganistão, acusou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de genocídio e ameaçou intensificar os ataques no país. Ele disse que a derrota "das forças estrangeiras e de seus escravos" no país é inevitável. "Os talebans estão prontos para lutar até a morte e nos próximos dias aumentarão os ataques suicidas a tal ponto que as forças infiéis não terão chance de descansar", afirmou.
Hoje, o secretário-geral da Otan, Jaap de Hoop Scheffer, se defendeu, dizendo lamentar a morte dos civis, mas lembrou que o objetivo da ação no país – estabelecer a democracia – está sendo cumprido. "É uma tragédia, mas precisamos olhar para um panorama maior no Afeganistão. Agora, há um governo, um presidente, as meninas vão à escola. Nada disso havia antes", disse Scheffer em um encontro com o presidente americano, George W. Bush, em Washington.
