O Ministério da Saúde vai distribuir, a partir de março, cerca de 200 mil cartelas a mais de pílulas anticoncepcionais de emergência nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS). O uso da chamada pílula do dia seguinte vem crescendo nos últimos anos como método de combate à gravidez indesejada.
O aumento da oferta de pílulas faz parte de uma série de ações novas do Ministério da Saúde que vão abranger também a melhoria dos tratamentos de fertilidade e de assistência a pessoas vítimas de abuso sexual.
A medida tem como objetivo garantir os direitos sexuais e muda a conduta de políticas públicas na área. "Temos uma mudança de enfoque no SUS e um salto de qualidade no âmbito dos direitos sexuais e contraceptivos", comemora o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Jorge Solla.
O secretário alerta que a pílula do dia seguinte deve ser usada apenas em casos de emergência, e "não como método anticoncepcional".