O ex-presidente do São Caetano Nairo Ferreira de Souza continuará respondendo a processo criminal pela morte do zagueiro Serginho, em novembro de 2004. A decisão foi tomada hoje pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que negou habeas corpus pedido pela defesa do ex-dirigente para tirá-lo.
Nairo e outros dirigentes do São Caetano respondem a processo por homicídio doloso. Serginho morreu em conseqüência de uma parada cardiorrespiratória sofrida em campo, durante um jogo contra o São Paulo, no Morumbi. O clube é acusado de saber que ele sofria de problemas cardíacos e mesmo assim manteve o jogador atuando. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia concedido o habeas corpus a Nairo, mas a Primeira Turma do Supremo avaliou que o STJ não tinha competência para isso.