Brasília – O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), impediram hoje que a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) fosse responsabilizada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pelo desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), por ter feito, em 2004, um aditamento ao contrato com o Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (Reluz), do governo federal, sem autorização da Casa.
Como Marta poderia ser derrotada na sessão de hoje da CAE, que encaminharia o caso ao Ministério Público (MP), Suplicy pediu que a votação da matéria fosse transferida para dia 13, o que foi aprovado.
Mas, na mesma data, ela terá de comparecer à CAE para dar explicações sobre o assunto. Os senadores do PMDB querem que Marta tenha o mesmo tratamento dado a prefeituras menores, sobretudo do Nordeste, que foram responsabilizadas por descumprir a LRF.
A informação de que a ex-prefeita de São Paulo teria desrespeitado a lei, ao fazer a operação com o Reluz, foi transmitida à CAE pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, no fim de 2004.
