O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu hoje a necessidade de o ministro da Previdência, Romero Jucá, comprovar sua inocência sobre a sua suposta participação como fiador em empréstimo à empresa Frangonorte, pelo Banco a Amazônia (Basa). "Acho importante, para o bem do ministro, que ele dê os esclarecimentos cabais que lhe estão sendo solicitados". Mais de uma vez, Suplicy insistiu que faz isso "para o bem do próprio ministro".

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Na avaliação de Suplicy, é importante que o ministro "dê esclarecimentos que o inocentem inteiramente sobre as operações sobre as quais há dúvidas". Ele lembrou que, da forma como agiu até agora, não conseguiu convencer nem a imprensa nem ao Ministério Público. "Então, numa situação como essa é mais do que natural que ele seja o primeiro a esclarecer os fatos", insistiu.

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) também criticou o ministro Romero Jucá. Em entrevista hoje (07) à Rádio CBN, Simon afirmou que a indicação de Jucá para o Ministério não foi feita pela bancada do PMDB no Senado. "A indicação foi do presidente do Senado, Renan Calheiros. A bancada não foi consultada", afirmou. Segundo ele, parte dos senadores peemedebistas não se sentem responsáveis pela manutenção ou não de Jucá no posto. Simon lembrou que foi uma decisão do governo indicar Jucá para o cargo "mesmo sabendo das denúncias contra ele (Jucá), pois a imprensa as vinha publicando desde dias antes da nomeação".

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