O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) acha que os depoimentos de hoje (17) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos esclareceram mais os parlamentares. Segundo ele, os senadores conseguiram maiores informações sobre o relacionamento entre os três depoentes: empresário Sérgio Gomes da Silva, conhecido como Sombra, o ex-secretário de Serviços Municipais de Santo André, Klinger de Souza, e o empresário do setor de transportes Ronan Maria Pinto.
Os três são acusados pela empresária Rosângela Gabrilli, dona da Expresso Guarará, de cobrança de propina das empresas de transporte urbano de Santo André. "Precisamos ir mais a fundo, ouvindo, por exemplo, os responsáveis pelas empresas para saber como é que funcionava esse esquema", disse Suplicy ao final da sessão, às 00h30 de hoje.
Suplicy também acha que é necessário aprofundar as investigações para se chegar a uma conclusão sobre o envolvimento de Sérgio Gomes da Silva no seqüestro e assassinato de Celso Daniel. "Da minha parte, a minha convicção é de que pode ter havido crime de mando, mas também pode ter sido crime comum. Nós precisamos ir mais a fundo", declarou. O senador acredita que uma acareação entre Sombra e os 7 denunciados pelo seqüestro de Celso Daniel, como proposto pelo senador Magno Malta (PL-ES), pode ajudar a esclarecer o crime.
