Superintendente diz que operação da Receita é educativa para contribuintes

A Operação Impacto, deflagrada pela Receita Federal para coibir a sonegação de imposto de renda, tem caráter educativo, segundo o superintendente da 1ª Região Fiscal, Nilton Tadeu Nogueira, responsável pela coordenação dos trabalhos. Segundo Nogueira, o objetivo é mostrar ao contribuinte os riscos que existem por trás de uma declaração de imposto de renda feita de maneira incorreta.

"Por mais que não pareça, a operação é educativa, para mostrar que realmente não vale a pena [não fornecer as informações corretas]", alertou o superintendente, ao destacar que o contribuinte deve estar atento quando for preencher a declaração, para que futuramente não seja investigado pela Receita Federal. "Quem já fez a declaração sem prestar muita atenção vale a pena revê-la, senão com certeza vai cair na garra do leão".

A partir de hoje (6), 200 auditores fiscais vão investigar 2.002 contribuintes pessoas físicas em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. O trabalho vai ser feito com base em indícios de irregularidades verificadas desde 2001 em declarações de imposto de renda, como omissão de rendimentos e inclusão de despesas indevidas.

Na avaliação de Nogueira, atualmente o contribuinte dispõe de vários meios para obter orientações sobre a forma correta de fazer a declaração do imposto de renda. "A própria declaração é muito amigável, informa tudo que o contribuinte precisa saber", disse. Ele também destacou o plantão fiscal, nas delegacias da Receita, e a página do órgão na internet (www.receita.fazenda.gov.br).

O superintendente informou que em 2004, na 1ª Região Fiscal foram fiscalizados 1.545 contribuintes, com valor total devido de R$ 23,5 milhões. No ano passado, a investigação alcançou 1.677 contribuintes, com R$ 32,2 milhões registrados em autos de infração.

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