O setor público não-financeiro registrou superávit primário de R$ 5,839 bilhões no mês de maio. O Governo Central contribuiu com R$ 4,692 bilhões, enquanto estados e municípios tiveram saldo de R$ 1,881 bilhão e as empresas estatais contabilizaram resultado negativo de R$ 735 milhões.
Os números constam do relatório mensal sobre Política Fiscal, distribuído pelo Banco Central, e mostram que o superávit primário acumulado de janeiro a maio atingiu R$ 38,268 bilhões, o que corresponde a 5,87% do Produto Interno Bruto (PIB), comparativamente aos R$ 36,980 bilhões (6,22%) em igual período do ano passado.
Na composição do superávit acumulado, o Governo Central respondeu por R$ 30,232 bilhões (4,63% do PIB), os governos regionais por R$ 8,501 bilhões (1,3%). As empresas estatais, ao contrário, tiveram déficit de R$ 446 milhões no período, em razão da distribuição de dividendos no mês passado, no valor de R$ 2,3 bilhões.
O relatório do BC mostra, também, que os juros nominais apropriados pelo critério de competência totalizaram R$ 10,7 bilhões em maio – maior que os R$ 9,9 bilhões de abril. A alta foi provocada, principalmente, pelo resultado desfavorável das operações de “swap” cambial, que passou de R$ 251 milhões, em abril, para R$ 1,5 bilhão, no mês passado.
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