A balança comercial acumula, até outubro, um superávit de US$ 10,060 bilhões, o que é o maior saldo positivo nos dez primeiros meses de um ano, desde 1994, quando a balança registrou um superávit de US$ 11,684 bilhões no período. As exportações somam, no ano, US$ 49,992 bilhões, o que também é o maior valor acumulado em 10 meses na história do comércio exterior.

No período, pela primeira vez no ano, o valor exportado superou o mesmo período de 2001 em 1,2%. A secretária de Comércio Exterior, Lytha Spíndola, destacou que, se excluídas as vendas para a Argentina, que no período recuaram 57,8%, as exportações para os demais países acumulam crescimento de 7,1% na comparação com 2001.

Lytha destacou que as vendas de manufaturados que, no primeiro semestre do ano, acumularam queda de 11%, no período julho/outubro tiveram crescimento de 13,4%. Segundo a secretária, a taxa de câmbio tem contribuído para esse bom desempenho das exportações, assim como para a retração das importações. “A taxa de câmbio atual ainda é muito atraente para o exportador”, afirmou a secretária, sem, no entanto, prever o que seria um limite bom para a taxa de câmbio.

Segundo ela, a queda acumulada das importações, de16,6% em relação ao período janeiro/outubro de 2001, pode ser explicada pela maturação dos investimentos no país e pela substituição dos produtos importados. Isso, segundo Lytha, pode ter sido intensificado pela alta do dólar. A secretária discorda do fato de que a queda nas importações seja efeito do desaquecimento da atividade econômica. (Correio Web/FolhaNews)

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