A balança comercial brasileira acumulou superávit de US$ 12,730 bilhões, até a semana passada, resultado recorde para o período. Com apenas um dia útil, a primeira semana de agosto contribuiu para este montante, com US$ 276 milhões. As exportações somaram US$ 39,514 bilhões, um crescimento de 25,3%, na comparação com igual de 2002. As importações, no entanto tiveram queda de 2,7% em relação ao ano passado, totalizando US$ 26,784.
Os produtos manufaturados e semimanufaturados foram responsáveis pelo bom desempenho das vendas externas. No primeiro grupo, se destacaram gasolina, com crescimento de 98%, óleo combustível (37%), veículos de carga (34%), autopeças (31%), pneus (29%) e automóveis (10%). Dentre os semimanufaturados, tiveram incremento as exportações de óleo de soja (52%), celulose (46%), couros e peles (9%).
Hoje, a notícia da alta do dólar animou os exportadores brasileiros. Segundo o diretor da Associação de Comércio Exterior do Brasil, Jose Augusto de Castro, o dólar mais alto torna as mercadorias mais competitivas no mercado internacional. ?O dólar mais alto significa que o exportador vai receber mais reais pelo mesmo produto”, disse. Segundo ele, a cotação ideal da moeda norte-americana para 95% dos exportadores deve oscilar entre R$ 3 e R$ 3,2.
Superávit da balança até julho é recorde para o período
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