O serviço de inteligência financeira da Suíça não confirma, por enquanto, a existência de contas no país em nome de Suzane von Richthofen ou de seu pai, Manfred von Richthofen. Para os investigadores, porém, isso não quer dizer que o dinheiro não exista, mas apenas que os dados obtidos até agora pelo Brasil e que serviram para a apuração na Suíça não são os corretos para identificar a titularidade das contas.
Condenada pelo assassinato dos pais, Manfred e Marísia, Suzane Von Richthofen agora é investigada diante de suspeitas de ter mantido contas no exterior em conjunto com seu pai e que seriam alimentadas com dinheiro desviado das obras do Trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas. Uma das suspeitas é de que Suzanne e o pai são titulares de duas contas desde 1998 no Discount Bank and Trust Company (DBTC). O banco foi o mesmo utilizado pelos Fiscais do Rio de Janeiro para desviar recursos no escândalo que ficou conhecido como Propinoduto. Hoje, o DBTC faz parte do Union Bancaire Privée (UBP), que se nega a comentar o caso. O UBP ainda se recusou a comentar a eventual existência das contas.