Suderhsa faz coleta de lixo seletiva no litoral

Pela primeira vez, a Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Ambientais (Suderhsa) está realizando a coleta seletiva de lixo no litoral. Desde 17 de dezembro, início do programa de coleta, até agora, já foram recolhidos quase 76 mil quilos de material reciclável. O destino desses resíduos são associações municipais de coletores de resíduos.

As localidades atendidas pela coleta seletiva são Matinhos, Caiobá, Pontal do Paraná, Guaratuba, Ilha do Mel e Guaraqueçaba. Por dia, são reunidos cerca de 500 quilos de lixo reciclável em cada um dos três maiores municípios. De acordo com o presidente da Suderhsa, Darcy Deitos, estima-se que até o fim do programa, em 29 de fevereiro, sejam recolhidos mais de 115 mil quilos em todo o litoral.

Somente no município de Pontal do Paraná, foram recolhidos cerca de 27 mil quilos nesses 58 dias de programa. Em Matinhos e Caiobá, 25.780 quilos. Em Guaratuba a soma chega 23.410 quilos e na região de Guaraqueçaba (que abrange as ilhas paranaenses e Paranaguá) foram coletados 21 mil quilos.

Everton Souza, chefe do escritório regional da Suderhsa em Paranaguá, afirmou que o volume diário recolhido poderia ser maior se a população colaborasse mais efetivamente da seleção do lixo. “Muitas pessoas ainda não têm o hábito de separar o resíduo orgânico do reciclável. O que acaba por direcionar aos lixões muito material que poderia ser reaproveitado”, explicou.

Para aumentar a adesão dos veranistas à campanha de seleção dos resíduos, a Suderhsa está distribuindo desde o início do programa um calendário com informações sobre os roteiros e horários da coleta. Três caminhões e nove profissionais estão realizando o serviço no litoral, que geralmente acontece a cada dois dias nos maiores balneários.

Social

“Um dos aspectos mais interessantes desse projeto, além do reaproveitamento de materiais inorgânicos, é o lado social da campanha”, destacou Darcy Deitos, presidente da Sudersha. “Estamos encaminhado os resíduos acumulados às associações de coletores, que podem vender esse material e investir em melhorias para suas organizações”, completou.

A Associação Municipal dos Coletores de Resíduos Sólidos de Pontal do Paraná (Amcorespp), por exemplo, já aproveitou parte do dinheiro arrecadado para fazer o pagamento de contas da associação. Segundo Valdir Porfírio, presidente da Amcorespp, este auxílio tem sido fundamental para as atividades da associação.

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