A Sub-Relatoria de Comunicações nos Presídios da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas vai se reunir na próxima terça-feira (30) para calcular os custos para bloqueio de celular e fazer a estimativa dos gastos para cada penitenciária.

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A informação foi dada há pouco pelo sub-relator, deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), que coordenou pela manhã uma reunião reservada sobre o tema. "Pela primeira vez, juntamos na mesma mesa representantes do Ministério da Justiça, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de universidades e operadoras de telefonia móvel", destacou.

Julio Semeghini observou que os custos podem variar muito, de acordo com a distância do presídio em relação aos centros urbanos e a área de cobertura das operadoras. "Depois de discutirmos os custos dos presídios mais simples aos mais difíceis, ficará mais fácil definir quem vai financiá-los", espera.

Detector

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O sub-relator observou que o controle de comunicação em um presídio também é possível com detectores de celulares. Se alguém ligar um aparelho dentro de uma ala da penitenciária, o sistema acusará a presença.

O deputado também defendeu o aumento da quantidade de agentes penitenciários. "Há presídios com 4 mil detentos e apenas 50 agentes", alertou. Também participaram da reunião os deputados Alberto Fraga (PFL-DF) e Coronel Alves (PL-AP).

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