Brasília – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) prolongou o prazo para que o ministro afastado Paulo Medina apresente sua defesa à comissão temporária criada pelo tribunal para apurar o inquérito relativo à Operação Furacão, da Polícia Federal. O prazo entrará em vigor assim que o advogado de defesa do ministro seja oficialmente notificado. Medina está sendo investigado por ter sido denunciado pela Polícia Federal de participar do esquema que negociava sentenças judiciais favoráveis à máfia dos jogos.

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Em troca de dinheiro ou carros, os contraventores obtinham liminares na Justiça que permitiam o funcionamento de bingos e a importação de máquinas caça-níqueis em diversos estados brasileiros.

No dia 3 de maio, o pleno do STJ afastou o ministro (que já havia pedido afastamento por motivos de saúde até o dia 18 deste mês) por unanimidade e instaurou um procedimento para realizar uma apuração prévia das denúncias.

No último dia 15, o STJ criou a comissão temporária, e deu prazo de 20 dias para apresentar suas conclusões. A comissão é presidida pelo ministro Gilson Dipp e constituída pelos ministros Denise Arruda e Maria Thereza de Assis Moura.

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