Brasília – O doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o "Toninho da Barcelona", teve negado pelo presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Antônio de Pádua Ribeiro, um pedido de habeas-corpus para cumprir a pena em regime domiciliar. Assim, "Toninho da Barcelona" continuará a cumprir pena por crime contra o sistema financeiro na prisão. Na ação, os advogados dele alegaram que, em São Paulo, inexiste cadeia que disponha de cela para presos que necessitam de prisão especial, como seria o caso de "Toninho da Barcelona".

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Os advogados do doleiro alegaram que ele colaborou com o Ministério Público (MP) durante as investigações e que a permanência dele numa prisão comum representa risco de morte, uma vez que ele pode receber retaliações de outros detentos em razão da delação. Em agosto, "Toninho da Barcelona" depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista dos Correios. Na ocasião, em troca de redução de penas, ofereceu "informações" sobre supostas operações financeiras que teriam sido feitas para o PT e autoridades do governo na época em que era doleiro.

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