O inquérito policiail instaurado em agosto do ano passado informa que o médico teria requisitado exames preliminares para dois dos pretensos doadores. De acordo com a defesa do coronel, a prisão do médico foi decretada com base num depoimento, mesmo não tendo sido citado nas gravações telefônicas realizadas pelos policiais. Também não foi encontrado nos escritórios e em sua residência qualquer elemento relacionado a tráfico de órgãos, asseguram os advogados. O coronel está preso por determinação do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (Recife).
Ao analisar o pedido, a ministra Laurita Vaz afirma que o documento não contém os pressupostos autorizadores para a concessão da liminar solicitada. As razões levantadas pela defesa, segundo a ministra, requerem o aprofundamento da análise do próprio mérito do habeas-corpus. Com base nessa argumentação, a ministra deixou o pronunciamento definitivo do caso para julgamento da 6.ª Turma do STJ, solicitou informações e determinou a abertura de vista ao Ministério Público Federal.
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