Alessandro Peres Fávaro, denunciado pelo Ministério Público Federal como o líder de uma quadrilha que vendia remédios ilegais pela internet, vai continuar preso. O presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Peçanha Martins, negou pedido de liminar em habeas-corpus que pretendia dar ao réu o benefício de responder ao processo em liberdade.
Fávaro foi preso em julho do ano passado acusado de idealizar e coordenar as ações de uma organização que cometia crime de tráfico internacional de substâncias entorpecentes e comércio irregular de esteróides e anabolizantes. As vendas eram feitas por meio de um site na internet e consumadas via remessas postais regulares, com os comprimidos embalados e ocultos em cartolina e tiras de algodão.
O artifício garantia que os medicamentos passassem pela polícia ou pela alfândega como envelopes de documentos, sem sofrer nenhum tipo de interceptação.
![Grupos de WhatsApp da Tribuna](/resources/images/blocks/whatsapp-groups/logo-whatsapp.png)