Os ministros do Superior Tribunal de Justiça escolheram hoje os nomes dos advogados que integrarão a lista tríplice da qual sairá o novo ministro do tribunal. A vaga, aberta com a aposentadoria do ministro Paulo Costa Leite, em abril, é reservada a membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O mais votado pelos ministros foi o advogado Paulo de Moraes Penalva Santos, do Rio de Janeiro, com 26 votos. Em seguida, foram eleitos João Otávio de Noronha, do Distrito Federal, com 24 votos, e Álvaro Wendhausen de Albuquerque, do Paraná, que obteve 21 votos.
A lista será encaminhada ao presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, que indicará o nome a ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. Após aprovação no Senado, o futuro ministro do STJ será nomeado pelo presidente da República e, só então, empossado pelo Tribunal.
Sócio do escritório Motta, Fernandes Rocha Advogados Associados, Paulo de Moraes Penalva Santos tem 49 anos e exerce a advocacia há quase 25 anos. Ele já atuou nos cargos de procurador do Rio e procurador assistente do Centro de Estudos Jurídicos da Procuradoria-Geral do Rio, entre outros.
O segundo mais votado, João Otávio de Noronha, tem 46 anos, é mineiro de Três Corações e membro do Conselho Federal da OAB. Ele atualmente exerce o cargo de diretor jurídico do Banco do Brasil, desde setembro de 2001, e é membro do Conselho de Administração da Companhia Energética do Rio Grande do Norte.
Álvaro Wendhausen de Albuquerque, tem 64 anos, nasceu em Florianópolis (SC), mas é radicado em Curitiba (PR). Em seus 40 anos de profissão, Álvaro Wendhausen de Albuquerque foi procurador-geral de Foz do Iguaçu (1987-1992), vereador pelo mesmo município por duas legislaturas; é membro conselheiro da Academia Brasileira de História desde 1982 e foi o primeiro presidente da subseção da OAB de Foz do Iguaçu.

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