O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu inquérito sobre queixa-crime contra o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o advogado Antonio Carlos Ferreira por suposta prática de calúnia, difamação e injúria durante a gestão do ministro na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O procedimento é proposto por um desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), à época advogado concursado do BNDES.
O desembargador afirma ter sido demitido daquela instituição em 1979 por motivação política. Após longa demanda jurídica, em 2002, ele finalmente foi beneficiado com uma sentença definitiva na Justiça do Trabalho, que determinou a sua reintegração ao trabalho, além do pagamento de verbas indenizatórias.
Desde então, o desembargador diz estar tentando receber a indenização, oferecendo até mesmo "desconto" no valor total e demonstrando que os advogados do BNDES protelam a demanda há anos, intencionalmente, o que estaria acarretando prejuízos à própria União. Porém, foi durante a gestão de Guido Mantega que o desembargador alega ter sofrido infâmias por parte do atual ministro da Fazenda. Por essa razão, o desembargador propôs a queixa-crime ao STF.