STF dá liberdade a acusado de matar Irmã Dorothy

Por maioria de votos, os ministros da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concederam uma liminar e determinaram a soltura do empresário Regivaldo Pereira Galvão, preso preventivamente por acusação de ter sido um dos mandantes do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, de 73 anos. O crime ocorreu em 12 de fevereiro do ano passado, no município de Anapu, no Pará. A Irmã foi morta com sete tiros em uma estrada de terra de difícil acess.

O relator do pedido, ministro Cezar Peluso, votou favoravelmente à libertação de Galvão. Ele alegou que a prisão preventiva não pode ser usada como antecipação de pena ou justificativa para a "sede de vingança coletiva". "Considero a prisão preventiva absolutamente ilegal", concluiu o ministro. Acompanharam o voto de Peluso os ministros Sepúlveda Pertence e Marco Aurélio Mello. Os ministros Ricardo Lewandowski e Carlos Ayres Britto votaram contra a liberação do empresário.

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