“O sentido do encontro com os ministros do TST é demonstrar a necessidade de termos de levantar dois conjuntos, ou seja: o conjunto dos insumos que dispõe e o conjunto da litigiosidade da Justiça do Trabalho. Com esses conjuntos comparados com os indicadores que já dispomos, nós podemos fazer taxas de comparação relativas às justiças comuns estadual e federal?, diz o presidente do STF. Esta uma estratégia para tentar agilizar e facilitar os andamentos processuais no país.
Considerada mais ágil por natureza, a Justiça do Trabalho pode servir de exemplo para os demais segmentos judiciários porque tem regras processuais diferentes das regras da Justiça Comum. Segundo o ministro Nelson Jobim, também servirá como base de comparação para melhorar o funcionamento da Justiça Brasileira um levantamento de sistemas judiciais de outros países. Para isso, a ministra Ellen Gracie terá encontro nesta quarta-feira com representantes do Banco Mundial. ?Precisamos ter e fazer comparações internacionais porque o único jeito de sabermos se estamos bem ou mal e o mecanismo comparativo?, concluiu.
Depois do TST, o ministro Jobim deve ter encontros com os colegiados das justiças eleitoral e militar em data ainda a definir, para também defender a unificação das linguagens estatísticas como forma de garantir maior eficiência ao Poder Judiciário. Num prazo de quatro a seis meses o levantamento de todos os segmentos deverá estar concluído.
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