A respeito das infelizes declarações do líder da oposição na Assembléia, Durval Amaral, PFL, o presidente da Sanepar Stênio Jacob relembrou que o deputado, que nesta quarta-feira votou contra a CPI da Sanepar, foi também líder do governo Lerner e compactuou com todas as falcatruas praticadas nos oito anos que antecederam a gestão Requião.
“Amaral foi um grande aliado de Lerner, em especial nos casos de liquidação do patrimônio público, desde a doação do Banestado à autorização de venda da Copel, sem contar a própria Sanepar, em parte, vendida”, afirma Stênio. Ele explica que, “por meio de um pacto de acionistas, o governo anterior delegou ao grupo, que comprou quase 40% das ações, o comando e a linha política da empresa”.
Stênio afirma que “imoral é esse pacto feito no apagar das luzes do governo Lerner e que o prejuízo maior vai ser sempre da população, já que, pela visão mercantilista desse grupo está prevista a maximização do lucro”.
2 milhões de dólares
O presidente da Sanepar lembra que “o famoso doleiro Alberto Youssef, em depoimento à Justiça Federal, citou que havia entregue cerca de 2 milhões de dólares ao líder Durval Amaral. O ‘negócio’ era a parte que cabia ao deputado na falcatrua da Copel, no caso Adifea”.
Naquela época, o deputado Durval Amaral, PFL, então líder do governo na Assembléia, teria ido buscar pessoalmente o seu quinhão com o doleiro. O dinheiro foi entregue em duas parcelas. A primeira de R$ 1,1 milhão e a segunda de R$ 1,09 milhão.