Stédile defende guinada do governo à esquerda

O presidente do Movimento dos Sem-Terra (MST) João Pedro Stédile, defendeu uma
guinada à esquerda no governo Lula. Segundo Stédile, o momento de crise é
favorável a uma reestruturação do governo e ao resgate dos compromissos do
presidente com os movimentos sociais.

"Os movimentos sociais apresentam
ao governo uma oportunidade de recuperar os compromissos de campanha e voltar a
se unir aos grupos aliados", disse Stédile, que, em seguida, ameaçou: "Caso ele
(Lula) se decida por outras hipóteses, as conseqüências serão muito graves". As
declarações foram feitas durante o congresso nacional da União Nacional dos
Estudantes (UNE), em Goiânia.

Ele criticou também o que chama de
"agromensalão", a ajuda de R$ 3 bilhões liberados esta semana pelo Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para 29 mil agricultores.
"É o custo que o agronegócio representa para o Brasil." Também participou do
congresso d. Tomaz Balduíno, coordenador da Comissão Pastoral da Terra.

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