Star One vence disputa para uso de satélite brasileiro

A Star One venceu hoje a disputa por uma licença de exploração de serviço de satélite brasileiro, realizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A empresa ofereceu pela licença R$ 6,1 milhões, valor bastante superior ao preço mínimo estipulado pela agência, que era de R$ 1,57 bilhão. Também estavam na disputa as empresas Hispamar, que ofereceu R$ 1,727 milhão e a Loral SkyNet, que apresentou proposta de R$ 1,756 milhão.

A Anatel vai licitar ainda outras duas licenças, mas só retomará o leilão quando assinar com Star One o termo de autorização da primeira licença. As três empresas estão habilitadas para as outras duas licenças. Cada uma pode adquirir até duas licenças. Esses satélites são usados para o transporte de sinais de telecomunicações, como televisão, internet banda larga e telefonia.

A Star One vai ocupar a posição 75 graus, longitude oeste e poderá operar quatro faixas de freqüência, com cobertura do território brasileiro, América do Sul e América do Norte. Duas dessas freqüências têm ainda um alcance maior, que pode chegar a 42% do planeta terra, mas vai depender do plano de operação que ainda será traçado pela empresa.

A presidente da Comissão de Licitação da Anatel, Suely Matos de Araújo, disse que se surpreendeu com o ágio bem acima do preço mínimo, o que, segundo ela, demonstra o grande interesse que a Star One tem em ocupar essa posição.

Ela explicou que a empresa precisa dessa posição, porque no início do próximo ano ela vai lançar um novo satélite para substituir um antigo que já opera na posição 65 graus. Esse satélite antigo, que ainda tem uma vida útil será deslocado para a posição 75 graus, que acaba de ser adquirida pela empresa. O satélite vai continuar operando até que a Star One lance um novo satélite. Ela tem prazo de quatro anos para isso.

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