SP rastreia 1.658 animais vindos do Paraná

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo informou hoje que 1.658 animais vindos do Paraná desde 1º de outubro serão rastreados e terão o trânsito impedido para fora das propriedades de destino, até que seja afastada qualquer suspeita de contaminação de febre aftosa. A medida foi adotada após a notificação de focos da doença no Paraná, na última sexta-feira (21).

De acordo com a secretaria, dos 1.658 animais sujeitos à doença, 806 são bovinos, 793 suínos, 39 ovinos e 20 caprinos. Eles estão espalhados em propriedades rurais de 24 municípios, de 17 Escritórios de Desenvolvimento Regional (EDRs) da Secretaria da Agricultura e foram localizados por meio das Guias de Trânsito Animal (GTAs) emitidas no Paraná.

Veterinários já visitam essas propriedades e fazem análises clínicas para avaliar se os animais têm sintomas da febre aftosa, como febre alta, casco sangrando, aftas e se ele manca e baba excessivamente. O fato de o vírus da febre aftosa ter período de incubação de 14 ou 15 dias e de até agora não haver relatos dos sintomas da doença no rebanho paulista pode ser sinal de que a aftosa não chegou a São Paulo.

Com a notificação dos focos no Paraná, a Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo voltou a avaliar a possibilidade de antecipar para essa semana, em regime emergencial, o início da segunda fase da campanha de vacinação contra a febre aftosa, marcada para começar no próximo dia 1º, com um evento em Presidente Prudente. No entanto, pela proximidade do início da nova campanha, é possível que a data seja mantida. São Paulo não registra casos de febre aftosa há quase dez anos, vacina, há cinco semestres, mais de 99% do rebanho e é considerada zona livre da doenças com vacinação. O Estado, apesar de ter o quinto rebanho do País de bovinos, é corredor de exportação de 70% da carne bovina.

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