Durante entrevista hoje à Rádio Eldorado, o candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, afirmou que é importante "um governador próximo ao presidente, trabalhando em parceria com o governo federal". Assim, o São Paulo voltaria a crescer e retomaria o posto de "locomotiva do Brasil".

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O crescimento da economia foi um dos pontos mais discutidos durante a entrevista. Para Mercadante, o Estado deve voltar a crescer e impulsionar o país. "Temos que tomar providências para que São Paulo lidere uma reforma tributária", afirmou o candidato. Segundo ele, o Estado teria sido o mais prejudicado com a guerra fiscal, quando perdeu empresas e postos de trabalhos para outros que ofereciam melhores condições fiscais. Caso eleito, o candidato se comprometeu a cobrar a reforma tributária do governo federal.

"O Senado aprovou uma boa proposta reforma tributária trazendo inovações, com um único código tributário, teríamos um único Imposto sobre Valor Adicionado, o IVA, ao invés de termos ICMS e IPI", explicou Mercadante. Tal medida, considerada por ele moderna, criaria um fundo de desenvolvimento regional e acabaria com o problema da guerra fiscal. Todas as medidas seriam para a "defesa da economia de São Paulo". A reforma tributária é um grande instrumento para o crescimento, segundo ele.

Sobre a questão da violência, o candidato petista apontou números. "Em três meses, desde os primeiros ataques do PCC, tivemos 1741 homicídios, morreu mais gente em São Paulo do que em toda a guerra no Líbano", afirmou Mercadante.

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A gestão de 12 anos do PSDB no governo do Estado foi muito criticada pelo candidato. "A queda na qualidade do ensino é resultado do governo tucano, São Paulo ficou em oitavo lugar no ranking nacional", disse. "É inadmissível que o Estado mais rico fique em uma posição como essa", afirmou Mercadante.

Questionado sobre de onde tiraria dinheiro para cumprir todas suas propostas, o candidato afirmou que as Parcerias Público Privadas (PPPs) são indispensáveis para os projetos estruturantes de desenvolvimento. "O Estado deve ajudar no investimento em infra-estrutura, mas as empresas podem ficar com a concessão, a gestão e o empreendimento", afirmou.

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