No Tatuquara

Colete balístico salva a vida de PM durante confronto com ladrões de banco

Foto: Giselle Ullbrich/Tribuna do Paraná
Foto: Giselle Ullbrich/Tribuna do Paraná

Todo policial sabe que sua profissão é de risco e que a chance de não voltar para casa depois de um dia de trabalho existe. Mas é diferente estar preparado psicologicamente para enfrentar o perigo e de estar repentinamente no meio dele. Essa é a história do soldado Fábio Jonas, do 13.º Batalhão da Polícia Militar, que teve a sua vida salva pelo colete balístico na manhã desta segunda-feira (30). Ele estava no meio do confronto armado com bandidos que tentaram assaltar um banco no bairro Tatuquara, em Curitiba. E o soldado só se deu conta do rasgo de raspão no colete depois de encerrado o tiroteio. A viatura da equipe do soldado Fabio também foi perfurada por balas, mas nenhum policial foi ferido.

Ele conta que não sabe em que momento foi atingido, já que passou por diversas situações de troca de tiros durante a perseguição aos suspeitos. “Não sei informar. De verdade, não sei. Fui perceber só depois de descer da viatura”, destacou.

Apesar de não ter notado o disparo, o soldado se mostrou feliz em saber que o equipamento salvou sua vida. “Sensação de alívio”.

A Polícia Militar flagrar os bandidos cometendo o crime na agência bancária não foi “obra do acaso”. Conforme revelou o coronel Hudson, da PM, por se tratar de um período em que os trabalhadores estão recebendo seus vencimentos, a corporação atua em uma operação batizada de “pagamento”, justamente rondando locais que podem ser suscetíveis à ação de bandidos. E foi assim que o crime de hoje foi flagrado por uma viatura da corporação.

Porém, o encontro do soldado Jonas com a ocorrência foi uma coincidência, já que ele e seus colegas se depararam com o carro dos suspeitos em fuga. O veículo em que estava o soldado, que perseguiu os suspeitos por poucas quadras até o matagal, acabou alvejado por diversos disparos.

É o risco que corre diariamente um policial, conforme o próprio soldado. “É complicado. Uma sensação assim que pode estar saindo para trabalhar não voltar mais. A gente fica aliviado. Graças a Deus não aconteceu nada de pior”, complementou.

 

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