Em depoimento prestado hoje (7) à superintendência da Polícia Federal, em Belo Horizonte, o publicitário Francisco Castilho, sócio-presidente da agência DNA Propaganda, confirmou que foi o responsável pelo saque de R$ 100 mil, em 2004, em uma das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como operador do esquema de ‘mensalão’. Porém, alegou que que o dinheiro sacado foi entregue à Graffitti, outra empresa de Valério, a título de distribuição de lucros. O publicitário, que chegou à PF por volta das 9h30, não quis falar com os jornalistas. O depoimento durou quase duas horas e foi convocado pela PF a pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios.

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O advogado da DNA Propaganda, Leonardo Yarochewsky, informou que a operação foi legal e o dinheiro foi entregue à Graffitti, onde seria repassado aos sócios à título de distribuição de lucros e de resultados. "O dinheiro foi repassado de forma legal à Graffitti para a divisão dos lucros entre os sócios da empresa. A DNA não faz campanha política desde 1999 e por isso não tem qualquer participação em esquema de caixa dois", afirma o advogado, ressaltando que o publicitário também desconhece a origem dos milhões de reais movimentados nas contas de Valério.

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