Ataques israelenses contra a Faixa de Gaza deixaram nesta quarta-feira, 23 mortos, entre eles 16 militantes palestinos, 2 crianças pequenas e a mãe delas. O número de mortos é o mais alto das últimas duas semanas de ofensiva de Israel no território palestino, de onde havia saído em setembro.
A crise começou em 25 de junho, quando militantes ligados ao grupo Hamas invadiram um posto militar de Israel e capturaram um soldado israelense. Israel lançou a ofensiva para resgatar o soldado, mas depois a ampliou, dizendo que o objetivo era impedir que militantes palestinos lançassem foguetes contra cidades israelenses.
A maioria dos mortos foi atingida por disparos de tanques e bombardeios aéreos ou durante combates com soldados israelenses no leste da Cidade de Gaza. Dezesseis dos mortos foram identificados como militantes por seus respectivos grupos. Uma menina de 3 anos e dois outros homens também foram mortos, informou um hospital.
Em um incidente separado no norte de Gaza, uma menina de 5 anos e sua irmã de 8 meses foram mortas quando uma bomba atingiu sua casa. A mãe delas, que tinha ficado seriamente ferida, morreu mais tarde. Outro homem foi morto em Gaza perto da fronteira com Israel e aparentemente tinha problemas mentais. Pelo menos 76 pessoas ficaram feridas.