O Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) comemorou hoje (15) seu terceiro aniversário com o lançamento da nova logomarca do projeto e de uma página na Internet (www.sipam.gov.br), que a partir de segunda-feira promete fornecer informações em tempo real obtidas por meio do monitoramento da região Amazônica.

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Criado em 17 de abril de 2002, o Sipam possui uma infra-estrutura tecnológica composta por radares, estações meteorológicas e plataformas de coletas de dados que geram dados atualizados para auxiliar o governo a proteger a Amazônia Legal.

O Sipam alerta, por exemplo, os fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre os desmatamentos e as queimadas, feito a partir do monitoramento via satélite e por meio de aviões com radares especiais. O Sipam também auxilia o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a realizar o cadastro fundiário de terras, com imagens de satélite e de bancos de dados em forma de mapas (geoprocessamento). Além disso, o sistema fornece dados sobre garimpos ilegais na região, narcotráfico e biopirataria

Atualmente, os órgãos do governo que atuam na Amazônia, quando precisam montar uma operação de campo, planejam e monitoram essas operações nos três centros do Sipam localizados em Manaus, Belém e Porto Velho. "Nenhum órgão sozinho como Ibama, Funai ou Polícia Federal poderia montar a estrutura que nós temos, mais de mil instrumentos de coletas de dados na Amazônia. Então o Sipam veio para gerar conhecimento, gerar informações e disponibilizar essas informações para a ação integrada do governo na região amazônica", afirma o diretor executivo do Sipam, Edgar Fagundes.

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Para a difusão das informações, o Sipam utiliza uma rede de telecomunicações com mais de 700 terminais usuários em operação nos nove estados da Amazônia Legal ? Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins – e também na capital federal, Brasília. Os terminais ficam instalados em unidades de instituições parceiras e em locais remotos como reservas indígenas, parques nacionais e áreas de fronteira. As prefeituras dos municípios da Amazônia Legal também utilizam a rede de telecomunicações do Sipam para se comunicar com as comunidades mais isoladas, os estados e os órgãos federais parceiros do sistema.