Os bispos que participam do 11º Sínodo divulgaram hoje a sua mensagem final com uma denúncia das situações de injustiça e pobreza na América Latina, África e Ásia, pedidos para que políticos não apóiem leis contrárias ao Direito Natural, ao casamento e à família e reiteração da proibição da comunhão para os divorciados. "Estes sofrimentos clamam a Deus e interpelam a consciência da humanidade", destacou o documento.
Intitulado de Eucaristia: pão vivo para a paz do mundo, o documento é resultado de três semanas de discussões, sobre o que fazer para que, em plena era de globalização, a solidariedade triunfe sobre o sofrimento. No texto, os bispos pedem aos governantes que assegurem o bem comum e promovam a dignidade da pessoa, "desde sua concepção até sua morte natural".
A Mensagem também reiterara o "não" à comunhão de divorciados que tornaram a se casar, mas esclarece que essas pessoas não estão excluídas da vida da Igreja. Estes fiéis só poderão comungar se não mantiverem relações sexuais com os companheiros. Nesse caso, são aconselhados a fazê-lo com discrição, para evitar que alguém possa se ofender.
Cerca de 250 bispos de todo o mundo participaram deste Sínodo que também aprovou 50 propostas com as quais o papa preparará a exortação apostólica, documento que oficialmente encerra o sínodo e é publicado vários meses após a reunião.