Sindigás critica metodologia de pesquisa da ANP

O presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás (Sindigás), José Carlos Guimarães  vai pedir à Agência Nacional do Petróleo (ANP) que modifique a metodologia de apuração e divulgação dos preços do gás de cozinha cobrados pelas distribuidoras em todo o País. Após ser recebido hoje (4) pelo ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro, Guimarães disse que a metodologia da ANP está induzindo a população a erro. Segundo ele, os preços cobrados pelas distribuidoras estão, em média, R$ 2 abaixo dos valores divulgados semanalmente pela agência reguladora.

Guimarães argumentou que a ANP não faz a ponderação do preço do botijão em relação à quantidade que é vendida. ?Queremos mostrar que há uma inconsistência?, afirmou. Ele pretende reunir-se com diretores da ANP ainda nesta semana para tratar do assunto.

Os representantes de distribuidoras que estiveram na audiência com o ministro negaram que haja formação de cartel na venda do gás de cozinha. Não há, segundo eles, o menor controle de oferta do produto e isto pode ser demonstrado pelo balanço das empresas que, segundo Guimarães, está apresentando ?resultados pífios?, com taxas de 2% de retorno sobre o capital empregado.

O Ministério da Justiça recebeu, na semana passada, informação da ANP de que estaria havendo indícios de formação de cartel das distribuidoras. Segundo a assessoria do ministério, essas informações estão sendo investigadas e o ministro recebeu os representantes das distribuidoras para ouvir a versão delas. Segundo assessores, não há prazo para conclusão das investigações.

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