Sindicatos no Líbano convocam protesto contra governo

Grupos sindicais convocaram ontem (06) os partidos do Líbano a participarem de um "protesto passivo", na próxima terça, contra planos do governo de elevar impostos como parte de um programa de reformas econômicas. Ao mesmo tempo, a oposição, liderada pelo grupo Hezbollah, promete intensificar os protestos de rua contra o primeiro-ministro libanês, Fuad Saniora, que conta com o apoio do Ocidente.

Recentemente, Saniora rejeitou uma proposta de se criar um gabinete de união nacional, que daria ao Hezbollah e seus aliados poder de veto sobre questões relevantes. Saniora está desde o início de dezembro morando em suas instalações de premier, no centro de Beirute, protegido por um cordão de segurança que o mantém afastado de milhares de simpatizantes do Hezbollah acampados nas redondezas.

Saniora voltou hoje a defender o diálogo político, e afirmou que os protestos não conseguirão derrubar seu governo. "Eu acho que os irmãos presentes (nas ruas) deveriam perceber que nada aconteceu depois de cinco semanas e, portanto, nada acontecerá tampouco em dez semanas," disse Saniora, em entrevista a uma rádio local. "O governo não cairá.

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