Companhias como Gerdau, Votorantim, Perdigão e Natura fazem parte de um seleto grupo de empresas nacionais que estão fincando bases no mercado externo. São as multinacionais brasileiras. Elas se destacam como pioneiras porque a taxa de inovação na indústria brasileira de grande porte é de 31,5%, muito abaixo por exemplo dos 60% apresentados pela Alemanha, segundo estudo realizado pela Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras (Anpei).
Com apoio direto do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), o assunto será discutido em Curitiba no XXIII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, a ser realizado entre os próximos dias 19 a 22, na Federação das Indústrias do Paraná/Cietep. O Tecpar, instituto do governo do Paraná, preparou a ambientação para a realização do evento e está relacionando os principais desafios dessa escalada e o papel da inovação como fator para o sucesso das empresas.
O simpósio, cujo tema é “Tecnologia e desenvolvimento: desafios e caminhos para uma nova sociedade”, pretende debater a questão de forma abrangente, tanto do ponto de vista econômico-social quanto do impacto social que gera. Se, por um lado, o progresso técnico aumenta a capacidade de acumulação de riquezas e geração de renda, por outro pode trazer conseqüências negativas no aspecto ambiental e social.
