Siemens quer ampliar importação de peças pelo Porto de Paranaguá

Representantes da divisão de telecomunicações da Siemens visitaram nesta terça-feira (3) o Porto de Paranaguá, onde analisaram a possibilidade de ampliar a importação de peças através do modal marítimo. Hoje, a empresa importa cerca de 900 toneladas por ano de peças para centrais telefônicas. Deste total, cerca de 80% chegam ao país através de aviões. A intenção da empresa é utilizar mais navios para diminuir gastos e obter maior competitividade.

De acordo com o gerente da empresa, Norberto Muller, a Siemens já realiza pequenas operações através do porto paranaense e, conferindo de perto a infra-estrutura, a ampliação dos negócios com Paranaguá pode se concretizar em breve. ?O Porto de Paranaguá é muito estratégico, pois está perto da Siemens e possibilita a migração das nossas operações para o modal marítimo?.

Muller avaliou como interessante e produtiva a visita ao Porto de Paranaguá. Para ele, os aspectos operacionais e logísticos do porto são bons e a visita permitiu que os representantes da empresa esclarecessem algumas questões tratadas de maneira confusa pela mídia.

?Ao contrário do que parte da imprensa divulga, o Porto de Paranaguá melhorou muito. Foi importante vir até aqui para saber o que pode acontecer na prática ? operacionalmente falando ? durante o processo de importação e exportação de produtos, além de esclarecer alguns pontos confusos explorados em jornais e tevês?.

Segundo a direção do porto, as melhorias estão por toda parte. A área interna e a faixa de cais foram pavimentadas, a iluminação foi melhorada e os usuários têm a opção de movimentar cargas por contêineres também através do porto público. Os investimentos públicos e privados em novos equipamentos deram mais agilidade às operações.

Quando se refere a custos, acrescenta a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), além de garantir as tarifas mais baixas do país, Paranaguá possui ampla área de armazenagem dentro do porto público, baixando os custos para os usuários e com a vantagem de não haver filas.

Segundo o gerente da Siemens, representantes da empresa vão manter as consultas e conversar com operadores marítimos, armadores e a Receita Federal para verificar como acontece o processo alfandegário. ?Temos que saber como operam todos os atores deste processo para podermos migrar para um sistema logístico mais eficiente e barato. Conhecer o porto e atestar sua capacidade são os primeiros e mais importantes passos para que isso aconteça?, avaliou Norberto Muller.

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