O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), está reunido com os líderes
partidários para tratar da pauta de votações para a próxima semana. A margem de
inclusão de projetos na pauta, no entanto, é limitada, porque a partir de amanhã
seis medidas provisórias passam a trancar a pauta do plenário, porque estarão
com o prazo de 45 dias vencido. Antes dessas MPs, no entanto, o plenário terá
que votar a Medida Provisória 232, que corrige a tabela do Imposto de Renda da
Pessoa Física e aumenta o imposto para prestadoras de serviço. A 232 tranca a
pauta a partir de hoje.
Os líderes dos partidos da oposição entraram na
reunião afirmando que vão insistir em aprovar apenas a correção da tabela e
rejeitar o aumento de impostos, tanto o da MP ou de um futuro projeto de lei que
também proponha aumento na carga tributária. O líder do PFL, Rodrigo Maia (RJ) e
o líder do PSDB, Alberto Goldman (SP) afirmam que a despesa para a União,
decorrente da correção da tabela do imposto de Renda já foi prevista no
orçamento da União, que inclui recursos para isso. Segundo ele, não há
justificativa para aumentar a carga tributária agora para compensar essa
correção.
