Severino quer “abraços e não bombas”

"Esta Casa tem que receber abraços carinhosos da população, e não bomba", reagiu o presidente da Câmara Severino Cavalcanti (PP-PE), após a descoberta de bomba dentro de uma mala deixada no Senado Federal.

Segundo ele, o atentado deve ser "coisa de algum retardado". O Congresso, para ele, é um lugar por onde anda tranqüilamente "sem medo". Porém, Severino afirmou que hoje manterá o reforço de segurança.

A bolsa encontrada, nesta quinta-feira, na saída do Senado será submetida à perícia na Polícia Federal. Depois de detonada no gramado do Congresso pelo Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar, a bolsa foi transportada para uma análise inicial no quartel da PM. Havia suspeita de que a bolsa continha explosivos.

De acordo com a polícia do Senado Federal, tratava-se de uma bolsa de nylon preta, encontrada por volta de 12h30. Uma hora depois, a Polícia Militar chegou ao local. O material foi submetido ao raio X, que acusou a presença de metal e fios. A constatação levou os policiais a optar por uma detonação superficial que permitisse melhor avaliação.

A Polícia do Senado Federal vai ainda examinar as gravações feitas pelas câmeras próximas à chapelaria (local onde os parlamentares chegam) na tentativa de identificar a pessoa que deixou a bolsa na área.

As atividades legislativas continuam normais nas duas Casas do Congresso Nacional.

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