A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse há pouco, em discurso durante a posse do novo diretor-geral da Aneel, que o setor elétrico será um vetor do desenvolvimento econômico e social, não um empecilho. Ela disse que o "setor sangrou na carne", referindo-se ao período de racionamento de energia em 2001, mas afirmou que agora ele conquistou sua estabilidade.

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Dilma afirmou que o marco regulatório construído nesses últimos dois anos vai sofrer melhorias e ajustes ao longo do tempo, mas está cumprindo sua função de dar clareza aos agentes sobre os cenários de médio e longo prazos. Ela elogiou o ex-diretor geral da Aneel José Mário Abdo, que estruturou a agência com uma gestão eficiente e transparente e disse que "a Aneel deu substância à função reguladora".

A ministra destacou a necessidade de haver harmonia institucional e independência nesse setor. Em sua opinião a Aneel conseguiu manter essa relação equilibrada na convivência com o Ministério, com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Dilma agradeceu a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, por ter liberado Jerson Kelman da direção da Agência Nacional de Águas antes do encerramento do seu mandato. Kelman assume a hoje a direção geral da Aneel.

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