Setor de TV paga pede regras claras para evitar monopólio

O presidente da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), Alexandre Annenberg, disse hoje que estão faltando linhas claras para a implantação da banda larga no País que evitem a criação de um monopólio neste setor. "O que está atropelando tudo é a convergência tecnológica e algumas questões relativas à convergência não estão sendo priorizadas", disse Annenberg, durante debate no seminário de políticas de telecomunicações, em Brasília.

Segundo ele, o atual modelo de telecomunicações partiu de princípios claros como a privatização, a universalização dos serviços e a competição. Mas em relação à competição, ainda há, na sua avaliação, muitas lacunas regulatórias. Na sua opinião, o setor de TV por assinatura é naturalmente competitivo mas, no caso da telefonia fixa, a prestação do serviço se transformou em monopólio.

"O problema não é ofertar TV por assinatura para baixa renda e sim oferecer banda larga", disse.

Ontem, o presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, disse que a empresa entraria neste segmento para popularizar o serviço. Annenberg defendeu a necessidade de separar a prestação do serviço da operação da rede. "Precisamos ver de que maneira podemos fazer parcerias entre detentores da rede e prestadores de serviços para evitar que se crie monopólio na banda larga".

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