Brasília – Pela primeira vez, o Fórum Social Mundial (FSM) vai ocorrer, de forma integral, no continente mais pobre do mundo. A sétima edição do maior encontro mundial da sociedade civil será realizada de 20 a 25 de janeiro deste ano, em Nairóbi, capital do Quênia. O último encontro aconteceu em três país: Venezuela, Paquistão e Mali, na costa noroeste africana.
Desta vez, cerca de 200 brasileiros da sociedade civil devem ir ao FSM, segundo o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e o Instituto Paulo Freire (IPF), que coordenam a delegação do país. Cerca de 30 representantes do governo, de diversos ministérios, também devem ir. O ministro Luiz Dulci, da Secretaria Geral da Presidência, deve representar o governo brasileiro.
Uma reunião esta manhã (5) no Palácio do Planalto discutiu a participação do governo brasileiro na sétima edição do Fórum Social Mundial (FSM). Foi o quarto encontro de representantes governamentais para debater como irão participar do maior encontro mundial da sociedade civil. O governo brasileiro enviou representantes a todas as edições anuais do FSM desde 2003.
Amanhã (6), é o último dia para alterações no programa de atividades do FSM. Até o momento, foram inscritas cerca de 1.200 atividades, segundo a página oficial do 7º Fórum.
