Montevidéu (Uruguai) – A primeira sessão ordinária do Parlamento do Mercosul foi realizada nesta terça-feira (8), em Montevidéu, com um debate a portas fechadas em que foram tomadas as primeiras decisões. Após a cerimônia inaugural de ontem, na Câmara Alta, as atividades dos 72 parlamentares do bloco foi transferida para o anexo do Palácio Legislativo da capital uruguaia.
O debate foi centrado na criação de comissões para tratar do regulamento e questões administrativas, além da duração do mandato da mesa diretora.
Ficou decidido que a Comissão de Instalação vai elaborar o organograma e tratar de outros temas referentes à logística, como a contratação de pessoal, que será feita através de concurso público.
A outra comissão será de Regulamento, encarregada das normas definitivas que vão reger o funcionamento do Parlamento. O resultado desse trabalho será avaliado na próxima sessão, no dia 25 de junho.
Quanto à duração do mandato da diretoria parlamentar, fontes legislativas argentinas disseram à Télam que foi o tema que levantou mais divergências.
Uruguai e Brasil defenderam o período de um ano, com autonomia em relação à Presidência do Mercosul. Argentina e Paraguai foram a favor de seis meses, coincidindo assim com o mandato do corpo executivo do bloco regional.
O consenso não tardou e venceu a alternativa preferida por Buenos Aires e Assunção. A Presidência do Parlamento, atualmente nas mãos do Paraguai, durará até junho. Em julho, o mandato será transferido para o Uruguai, quando este país assume também a Presidência pro tempore do Mercosul.