Cerca de 300 servidores públicos federais fazem neste momento uma marcha na Esplanada dos Ministérios. Eles reivindicam uma resposta positiva do governo à contraproposta de reajuste para a categoria, apresentada no último dia 31 de março.
De acordo com o diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo, o documento deve ser discutido amanhã, no Ministério do Planejamento. "Aguardamos uma posição do governo com relação à contraproposta. Queremos retomar o debate amanhã para ver se avançamos", afirma Ronaldo.
O texto elaborado pelos servidores públicos federais é contrário à proposta do governo de retirar cinco setores do Plano de Classificação de Cargos (PCC) e criar planos de carreira para estas áreas. Os cinco quadros em risco de exclusão do PCC pertencem aos ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Educação e da Agricultura, além da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Outro impasse a ser resolvido, segundo o diretor da Condisef, é a quebra de paridade dos salários entre ativos e aposentados. Os servidores são contrários à essa proposta do governo. Na contra-proposta, eles pedem ainda o debate sobre uma gratificação a ser concedida como antecipação dos planos de carreira.
