São Paulo – Os funcionários do Banco Central, que estavam em greve há 33 dias, voltarão a trabalhar na segunda-feira (24). Em assembléia feita na manhã de hoje, os funcionários decidiram aceitar a proposta da direção do banco, que prevê reajuste salarial de 10% para todos os funcionários e de 70% para as funções comissionadas, além da manutenção do plano de saúde. O reajuste será pago em duas parcelas. Uma primeira parcela de 6% em janeiro de 2006, outra de 4% em junho.

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O fim da greve foi informado pelo presidente da regional paulista do Sindicato dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Daro Piffer, e confirmado pela assessoria de imprensa do Banco Central em Brasília.

De acordo com Piffer, o valor do salário dos funcionários comissionados do Banco Central estava muito abaixo do salário de comissionados de outras autarquias. Para Piffer, o reajuste concedido para todos os trabalhadores foi uma conquista. "A vitória foi expressiva e quebrou um paradigma do governo que dizia que não daria reajuste linear aos funcionários do Banco Central". O sindicalista disse que esta foi a greve mais longa da categoria e a que teve a maior adesão dos trabalhadores (85%).

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