O candidato do PSDB/PMDB à Presidência, senador José Serra, classificou o acordo do Brasil com o FMI como um ?bom entendimento, que superou as expectativas?.
Em pronunciamento no Palácio do Planalto, depois do encontro com o presidente Fernando Henrique Cardoso, Serra chamou atenção para as condições do acordo, que, segundo ele, não impôs qualquer sacrifício adicional ao País e garantiu um aporte de recursos ?substancial? a uma taxa de juros média ?muito baixa?, de 5,27% ao ano.
?Qualquer empréstimo em dólar hoje é do dobro dessa taxa para cima?, ponderou Serra. Para ele, o acordo firmado com o FMI ?é bastante conveniente para desenvolver estratégias de crescimento da produção e do emprego?. A negociação garantiu segurança econômica não só para esse período de transição como para o futuro governo, frisou o candidato tucano.
Serra estava acompanhado pelos presidentes do PMDB, Michel Temer, e do PSDB, José Aníbal. Ele disse que, durante a reunião com FHC, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e o secretário-geral, Euclides Scalco, tomou conhecimento das linhas gerais das negociações com o FMI, feitas para contornar a situação de tensão externa pela qual atravessa a economia brasileira.
